Esporte Interativo estreia tecnologia Social para interagir com o telespectador

O Esporte Interativo vai ficar ainda mais próximo dos telespectadores levando o público efetivamente para suas transmissões. Nas próximas semanas, o canal estreia a tecnologia Social TV, equipamento ligado diretamente ao gerador de caracteres, que reúne informações das redes sociais e transforma em gráficos exibidos diretamente na tela.

“Isso vai fazer com que a gente dê muito mais fluidez entre o que está sendo comentado e o que está sendo transmitido. Será que foi pênalti ou não? Rapidamente saberemos o que a galera em casa está pensando”, comentou o diretor de conteúdo do canal, Fábio Medeiros, que afirma que a emissora é a primeira da América Latina a apostar em equipamento do tipo. “Acreditamos muito nessa tecnologia, que pode nos trazer audiência, principalmente mais engajada”.

O executivo recebeu a reportagem do Comunique-se na redação do Rio de Janeiro para falar sobre as estratégias de negócio para os próximos anos, o crescimento da emissora, os planos para o Esporte Interativo Nordeste e a negociação com as operadoras de TV por assinatura. Localizado em Botafogo, zona sul carioca, o prédio que abriga os estúdios do canal tem quatro andares. O espaço é ocupado por quase 200 pessoas que formam uma equipe jovem, descontraída e apaixonada por esporte.

Confira, abaixo, os destaques da conversa com a equipe que faz o Esporte Interativo:

Redes sociais
Estimular a participação do telespectador foi essencial para o crescimento da página do Esporte Interativo no Facebook, garante o gerente de web e redes sociais do veículo de comunicação, Ricardo Souto. “Quando percebemos que o negócio estava ficando grande, precisamos descobrir uma maneira para falar e engajar aquele público. Nós arriscamos muito”. Uma das táticas utilizadas para seduzir os internautas foram os post emocionais, que funcionavam como uma ferramenta para o torcedor extravasar a emoção.

“Investimos em segunda tela, para captar os comentários das pessoas, seja de conteúdo transmitido por nós ou não. A gente interage muito assim. Ao longo do tempo, fomos percebendo que as pessoas gostam das brincadeiras e não estamos preocupados em ter uma linguagem formal”, comentou Souto, responsável pela equipe que administra os mais de 8 milhões de fãs do canal no Facebook e pelas mais de 20 fan pages de clubes em projeto com a Brahma. “Eles enxergaram na gente o dom de falar com quem gosta de futebol”. O próximo passo para o time é converter o público da web em usuários de serviços como o EI Plus, plataforma de vídeo sob demanda.

Esporte Interativo Nordeste
O sinal do Esporte Interativo Nordeste foi ao ar em dezembro passado, mas só estreou em operadoras no início deste ano, quando entrou na Claro TV, Oi TV e outras programadores da região. “A gente tem uma cobertura muita boa em cidades como Fortaleza, Natal e Recife. Estamos acreditando realmente no potencial desse canal, em como ele pode transformar a vida do torcedor nordestino”, diz o gerente de programação, Gustavo Coelho.

A produção do EI Nordeste é coordenada a partir do Recife, onde a empresa montou uma base com estúdio e redação própria para receber os conteúdos gerados em todas as praças do Nordeste. Os repórteres estão distribuídos por cidades como São Luís, Teresina, Salvador, Maceió, Aracajú e João Pessoa. “Nosso objetivo não é apenas exibir os jogos de lá, com a Copa Nordeste e os estaduais, mas oferecer aos torcedores uma cobertura tão boa ou até melhor que os telespectadores aqui do Sul e do Sudeste estão acostumados. Temos uma programação ao vivo e diária, com notícias dos times, contratações, novidades, análises”, detalhou Coelho, que comemora os resultados do ‘Resenha Esporte Clube’, destaque na programação do segundo canal, que conta com comentaristas e convidados locais.

Para Medeiros, a região era carente de conteúdo e atenção, o que colaborou para a emissora ganhar força em menos de dois meses. “A repercussão do Esporte Interativo Nordeste é muito maior do que nós imaginávamos. A sensação do torcedor é de orgulho de ser nordestino ao ver que está sendo representado. No futuro, pretendemos criar opções esportivas para o ano inteiro, dando visibilidade para os times de lá”, avalia.

Copa do Mundo
Nada melhor do que ter uma Copa do Mundo e depois Olimpíadas, segundo Coelho. Ele garante que o canal terá condições de fazer uma das coberturas mais amplas. “O Esporte Interativo está presente na maior parte das sedes, mostrando todos os lados da competição. Sabemos que o público está muito sedento por informações, temos que fazer com que ele venha acompanhar aqui”.

O grande desafio do Esporte Interativo, que não é detentor do direito de transmissão dos jogos olímpicos, é cobrir o evento de uma maneira alternativa, investindo na opinião dos profissionais da casa. “Pelo alto nível de interação que o público tem com a gente, sabemos que eles gostam de nos ver comentando os assuntos, como foi na Olimpíada passada, que a gente fazia o programa logo após as competições. A gente vai um pouco nessa linha de mostrar os bastidores da Copa, falar da situação do torcedor, além da cobertura jornalística”, definiu Medeiros.

“Teremos um nível de procura por esse tipo de informação como nunca antes. É certamente uma oportunidade para conquistarmos um público novo, que se identifique com nosso jeito irreverente, descontraído”, completou Coelho.

Negociações com operadoras de TV paga
Segundo Medeiros, os canais estão abertos para negociações com qualquer operadora de TV por assinatura. O executivo vê a entrada do Esporte Interativo e do Esporte Interativo Nordeste nos pacotes como um desfecho natural diante da demanda do público “Tem muita gente que pede, é uma pressão muito grande, as pessoas querem ver seu time jogar. É inevitável que isso vá convergir para uma solução em médio prazo, mas também não é tão simples, porque tem vários fatores que influenciam isso”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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