O narrador esportivo Galvão Bueno, de 75 anos, está internado na Santa Casa de Londrina, nesta quinta-feira, 25 de dezembro. Segundo a filha e CEO do Grupo Galvão Bueno, Leticia Bueno, ele deu entrada no hospital após se sentir mal na noite de quarta-feira, e está em observação, passando por exames.
Galvão passava o Natal em Londrina, onde tem residência. Ainda de acordo com Letícia Bueno, o estado de saúde do narrador não é considerado grave. Como teve um quadro recente de pneumonia, os médicos acharam melhor por ele ir ao hospital e passar por exames.
– Sabemos que não é nada grave, ele está bem, está só no hospital por comodidade fazendo os exames – disse Letícia.
No dia 21 de novembro, Galvão ficou uma semana internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma pneumonia viral. Na ocasião, após receber a alta médica, ele divulgou um vídeo em suas redes sociais em que agradeceu as orações e o carinho: “Estou firme, estou inteiro”.
O locutor nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Começou a carreira no rádio esportivo. Ingressou na Globo em 1981 e participou de grandes coberturas de esporte, incluindo onze Copas do Mundo. Deixou a emissora após a Copa de 2022, mas voltou em 2024, exclusivamente para cobrir as Olimpíadas de Paris.
Galvão Bueno atualmente assinou contrato com o SBT para narrar a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos meses de junho e julho. A última narração dele foi no domingo, pelo Amazon Prime, na final da Copa do Brasil vencida pelo Corinthians em cima do Vasco, no Maracanã.
Das narrações que fez de automobilismo, Galvão Bueno se destaca pela conquista dos dois títulos de Nelson Piquet, em 1983 e 1987, e os três campeonatos de Ayrton Senna, em 1988, 1990 e 1991. Ele também ficou marcado ao narrar o acidente que causou a morte do piloto no Grande Prêmio de Ímola, em 1º de maio de 1994.
No futebol, Galvão Bueno participou da cobertura de todas as Copas a partir de 1982, e narrou as finais desde 1990 até o Mundial de 2022. Ele é reconhecido por narrar as conquistas brasileiras em 1994, o tetra nos Estados Unidos, e o penta, na Copa do Japão e Coreia, em 2002.
Galvão Bueno também é conhecido, ainda, por seus bordões. Do longínquo “vai que é sua, Taffarel”, ao cantado “Ronaldinhooo”, terminando naquele que é seu cartão de visitas, “bem, amigos!”.